domingo, 29 de novembro de 2015

O Conde Enfeitiçado (Os Bridgertons # 6) Julia Quinn




Sinopse:

Toda vida tem um divisor de águas, um momento súbito, empolgante e extraordinário que muda a pessoa para sempre. Para Michael Stirling, esse instante ocorreu na primeira vez em que pôs os olhos em Francesca Bridgerton.

Depois de anos colecionando conquistas amorosas sem nunca entregar seu coração, o libertino mais famoso de Londres enfim se apaixonou. Infelizmente, conheceu a mulher de seus sonhos no jantar de ensaio do casamento dela. Em 36 horas, Francesca se tornaria esposa do primo dele.

Mas isso foi no passado. Quatro anos depois, Francesca está livre, embora só pense em Michael como amigo e confidente. E ele não ousa falar com ela sobre seus sentimentos – a culpa por amar a viúva de John, praticamente um irmão para ele, não permite.

Em um encontro inesperado, porém, Francesca começa a ver Michael de outro modo. Quando ela cai nos braços dele, a paixão e o desejo provam ser mais fortes do que a culpa. Agora o ex-devasso precisa convencê-la de que nenhum homem além dele a fará mais feliz.

No sexto livro da série Os Bridgertons, Julia Quinn mostra, em sua já consagrada escrita cheia de delicadezas, que a vida sempre nos reserva um final feliz. Basta que estejamos atentos para enxergá-lo.





Eu estava com muita expectativa para ler esse livro, às vezes isso é um mal tremendo, porque quando o livro que você espera muito dele, e ele não te satisfaz, fica um vazio por dentro.
Eu senti isso com esse livro. Ele é bom? É... mas sei lá, senti falta de um tchan à mais.
Eu amei o Michael, sofri horrores com ele, a cada pensamento de dor dele, minha alma sofria junto com o bichinho.

Francesca, bem, não posso dizer que a odiei nem nada, não é isso. Mas eu a achei meio antipática.  Ela não querer se envolver muito com a família dela me deixou muito chateada. O encanto da Família Bridgertons, é justamente a união entre eles. Pra mim, ela falhou feio ai.

 

Francesca quer ser mãe, e para isso precisa se casar. Ela não espera nada de um novo casamento, amor, paixão não está em seus planos. Acha que isso morreu junto com o marido. Mas sim, ela quer companheirismo e filhos.

Michael, ao ver tantos pretendentes à mão de Francesca, e com uma forcinha de Colin, resolve tomar uma atitude e vai atrás sem medo de ser feliz (mentira, ele tem medo sim rsrsrs). Depois de debater muito internamente, o rapaz decide dar uma chance a felicidade. Tentar conquistar a mulher que sempre amou.

 

Francesca se rende a sedução de Michael, mas reluta em admitir que sente qualquer outra coisa que não seja desejo. E assim mágoa mais e mais o pobre conde.

E então, entra outra coisa que me irritou no livro. Nos momentos íntimos entre Michael e Francesca, John o falecido marido é mencionado de forma exaustiva.

 

“Eu não fazia isso com John”

“Fiz isso com John, mas de modo diferente”

“Ele me faz sentir mais que John”

“John isso, John aquilo”, e eu pensando aqui; JOHN MORREU!! Se concentra no Michael!!!

 

Na saga dos Bridgertons, eu estava acostumada a ver o amor ser fulminante, ou pelo menos exclusivo, se esta é a palavra correta para ser usada. Esse livro me desapontou neste quesito.

Ele é intenso, mostra que o amor pode acontecer duas vezes. Mas eu confesso que o amor de Francesca não me convenceu. Até acredito que a verdadeira alma gêmea dela era Michael, mas EU fiquei convencida, Francesca não. 

quarta-feira, 11 de novembro de 2015

Reap (Scarred Souls, #2) Tillie Cole




Sinopse:


Criado como um protótipo pela droga da obediência o Georgian Bratva’s, 221 não consegue pensar, agir ou viver por si mesmo; ele é trabalhado perfeitamente pelo seu mestre para ser um fantoche para assassinatos. Tendo um metro e noventa e oito e pesando cento e treze quilos e inigualável no combate à morte, 221 protege com sucesso o negócio para o chefe Georgiano da Mafia de NYC, que governa o mundo escuro do submundo do crime. Até seus inimigos capturá-lo. alia Tolstaia sonha em sair das garras da vida pesada da Bratva . Ela sonha com outra vida — longe de seu pai que a sufoca e que é chefe da máfia Russa Bratva e da brutalidade de seu trabalho no Calabouço, empresa do jogo da morte de sua família e do crime no subterrâneo. Mas quando ela se depara com um cativo de sua família que é mais monstro do que homem, ela começa a ver o homem por baixo. Um homem poderoso e bonito, danificado cujo coração chama o dela. Mas sacrifícios devem ser feitos — sangue por sangue... vida por vida... almas por almas marcadas...





Emocionante!

"Você é...para mim"




Sabe aquele livro que você lê e te deixa com o coração na mão? A garganta apertada, os olhos marejados? 

Esse livro me deixou assim. A história de 221 é de partir o coração. Eu gostei mais deste livro que do Raze e olha que achei Raze ótimo. Mas esse... Esse me tocou muito. Zaal me tocou.
Ele vivou sua vida toda prisioneiro, vivendo sob efeitos de drogas, criado para ser uma máquina de morte.

Quando é libertado, é como uma criança perdida. Não sabe o que sentir, não conhece nada, não sabe lidar com a liberdade, esse conceito é estranho para ele.
Mas o amor realmente é uma coisa mágica. Liberta, cura.
Talia não é feliz. Anseia por um amor, anseia ter uma vida diferente do que leva.
Quando encontra Zaal, o fascínio que ela sente por este homem quebrado a assusta, como se entregar á um amor proibido? Como superar anos de ódio?

Mas como eu disse; o amor cura. O amor liberta. O amor afasta a escuridão.
É de esmagar o coração de emoção ver Zaal despertando para vida, é emocionante ver a coragem de Talia em lutar por ele.
Lindo ver como o amor cura a alma de um homem perdido na escuridão.
A carga emocional desse livro é enorme, tem violência sim. Mas não achei excessiva. 

Um livro que a cena de um beijo na testa vale mais que uma cena de sexo inteira.

E o final... Minhas preces foram atendidas ali, chorei mais uma vez, mas de alegria.


Tillie Cole mais uma vez arrebentou com minhas emoções.