quarta-feira, 30 de maio de 2018

Resenha: Birthday Girl - Penelope Douglas



Sinopse:

Jordan

Ele me acolheu em sua casa quando eu não tinha outro lugar para ir.
Ele não me usa, não me magoa ou se esquece de mim. Ele não me trata como se eu fosse nada, não me subestima ou faz com que me sinta insegura.
Ele se lembra de mim, ri comigo e olha por mim. Ele me escuta, me protege e me enxerga. Posso sentir seus olhos sobre mim na mesa do café da manhã e meu coração bate com força quando ouço que ele está entrando na garagem depois do trabalho.
Eu tenho que parar. Isso não pode acontecer.
Uma vez minha irmã me disse que não existem homens bons, e que se você encontrar um por aí, ele provavelmente não estará disponível.
Só que Pike Lawson não é a pessoa indisponível.
Eu sou.
Pike

Eu a acolhi porque pensei que estaria ajudando.
Ela cozinhava algumas refeições e limpava um pouco. Foi um arranjo simples.
No entanto, à medida que os dias passam, isso está se tornando tudo, menos simples. Preciso impedir que minha mente flutue para ela e parar de prender a respiração toda vez que a encontro pela casa. Não posso tocá-la e não deveria desejar uma coisa destas.
Quanto mais meu caminho cruza com o dela, mas ela está se tornando uma parte de mim.
Mas não somos livres para ceder a isso. Ela tem dezenove anos e eu tenho trinta e oito.
E sou o pai do namorado dela.
Infelizmente, os dois acabaram de se mudar para minha casa.




Olá pessoal do Cantinho! Quanto tempo né?
Bora falar de livrinho?
Vamos lá 
Então, eu sou uma leitora julgadora #culpada
Em certos temas literários, eu costumo ser muito apaixonada ao julgar os personagens, não tenho aquele lance; Ai, você não pode julgar, coloque-se na pele de tal personagem, tali coisa e coise tale... Eu não consigo! E se me coloco na pele de alguém, é sempre em quem é prejudicado.
Lendo até aqui dá para pensar que vou meter o sarrafo no livro né?




Mas, não.
Eu gostei.
Gostei que não teve safadeza.
Gostei que – isso pode ser considerado spoiler – não houve o lance de transo com o filho e bato uma pro pai (não que não houve uma fantasia básica, mas foi solo).
Pike e Jordan apesar da grande diferença de idade estão super em sintonia.
Objetivos de vida, gosto para filmes, papos, risos, confortáveis um com o outro e claro, uma grande atração mora ali.
Com a falta de maturidade de Cole em voga, que fez uma festa e destruiu e perturbou o prédio onde moravam, ele e Jordan vão passar uns tempos com o pai até economizar dinheiro para darem um novo rumo na vida.
Isso é, Jordan foi trabalhar e economizar, porque Cole é um bon vivant, só quer saber de sair com os amigos e beber. E amigo esse que é ex da Jordan e que já a tinha agredido anteriormente e este foi o motivo da separação. A lógica seria ele descer o pau no cara e nunca na vida, na terra, no universo ter laços de amizade e trazer o fio de putana pra casa né? Errado! Cole é desse modelo de imbecil.
Enquanto Cole está na sua vibe – Tô bebendo e caindo no mundo – Jordan e Pike ficam cada vez mais próximos. A preocupação e respeito um com o outro. A familiaridade e companheirismo.
Ele impressionado com a jovem que luta para caramba na vida, trabalha, estuda, ri, tem esperança e objetivos. E ela com esse cara lindo, trabalhador, esforçado e tão sozinho.
A relação de Cole e Pike foi muito prejudicada pela ex, mãe do meliante frouxo, que a mãe dizia barbaridades sobre o pai e ele acreditava. Mesmo tendo provas enormes que tudo o que ela dizia era mentira. Penso eu que era mais fácil para ele seguir na vagabundagem do que seguir o exemplo de garra do pai.
E o tempo passa, a relação de Jordan e Cole muda, e quando finalmente Jordan e Pike começam a evoluir uma relação entre eles, o fator idade, medo do futuro, e principalmente medo de Pike de perder o filho entra no meio para balançar o amor que está nascendo e firmando.
Então meninas e meninos, se você como eu tem pé atrás com temas tabus, posso lhes dizer tranquilamente que esse livro não é vulgar. Não é maldoso. Não é um pai transando com a namorada do filho.
É uma história de amor de duas pessoas que vieram de gerações diferentes, mas que são perfeitos e certos um para o outro.



quinta-feira, 10 de maio de 2018

Resenha: Querida é o Caralho! - Manu QEOC




Sinopse:
Eu poderia dizer que por ser um cara mega legal decidi fazer um bem para a mulherada. Mas a verdade é que eu não aguento burrice, me irrita! Portanto, nossas conversas são dedicadas às sonsas de plantão, que não têm culpa de serem tapadas.
Se você acha que cinquenta tons de cinza foi um romance, minha filha você simplesmente é uma imbecil! Eu li aquela porra. Crepúsculo? Uma bosta. Mas você ainda tem salvação. A questão é, primeiro, o crepúsculo é uma merda sem exceção. Segundo, os 50 tons do retardado mental serviu para uma coisa: ensinar as mulheres a fazer sexo anal sem doer. Simples, só serve para isso.
A história é a seguinte, se você quer respeito, aja, exija e pronto. Se um cara te bate, ele é um babaca que precisa ser preso. Se é necessário que você dê sua vida para ficar com um tonto como o vampirinho cor de rosa, corre, para o analista é claro.
Essa onda de mulher heroína que salva o "mocinho" idiota é furada! Portanto, bora construir uma mulher de verdade e esquecer toda esta merda que enfiaram na sua cabeça oca! Gustavinho está aqui para clarificar suas ideias. E só para consignar, eu sou BEM melhor que eles  
Ah, lembre-se: pessoas erram, aceita essa porra que dói menos. Nada de cara ideal nessa parada viu!! Opa, só para desenhar para as tapadinhas de plantão, eu estou falando para se acostumar com a padrão de gente com sanidade mental e não com assassinos e espancadores.





Eu gostei do livro, Gustavo e Sônia tem uma relação um tanto quanto inusitada no começo, bem diferente do usual. Gustavo é um cara sem filtro, bronco, cavalão e se acha o dono da verdade.
Sônia uma mulher que acabou de ser largada pelo marido, tem três filhos (trigêmeos) dois lindos garotinhos e uma menina fofolete.

Quando Sônia está tendo uma crise de choro em seu escritório, Gustavo com toda a delicadeza, lhe dá um sermão para ela parar de ser trouxa e seguir a vida. Sônia, que no inicio do livro é uma maria mole, fica assustada e catatônica com a finura do rapaz ao dar o pequeno sermão nela e logo depois, pede conselhos e dicas do Gustavo para tentar reconquistar o ex safado.
O livro começa e parece que tem um caminho definido, Gustavo é vidrado em sua amiga de infância Amanda, advogada como ele, rica, vinda de uma família influente e filha do seu padrinho.
Mas, o livro tem uma pequena reviravolta e quem se torna a estrela dele é Sônia.
Sônia, que de capacho vira a mulher sem papas na língua. Que não hesita em se defender ou defender a quem ela ama.
Gustavo, que sempre foi gamado em Amanda, de repente fica super, mega, blaster envolvido com Sônia e assim, iniciam um romance sem drama entre o casal.
O livro tem uma pegada de comédia, é principalmente narrado por Gustavo e suas ideias do que os homens querem e o como as mulheres devem agir e não ser retardadas (palavras dele).
Tem muita cena em família, pois Gustavo tem uma bem grande.
Tem muita criança, tem avó doidinha, tem melhor amigo que é mais irmão que amigo.
Eu achei que a autora tem potencial, mas alguns pontos me incomodaram na leitura.

1) – O livro precisa de uma revisão urgente.
2) – Excesso de palavrões. Para mostrar que é macho não precisa falar palavrão a cada duas palavras, meio que ‘suja’ a leitura. Palavrões quase todo mundo fala, mas achei que um advogado, um homem criado por uma família de posses, que frequentou as melhores escolas tinha um vocabulário bem ‘pobre’.
3) – Vi que essa estória foi lançada primeiro na plataforma do Wattpad e por isso entendi a forma de escrever da autora meio que interagindo com os leitores. Mas, eu acho que a partir do momento que lançou para venda, isso deveria ter sido revisto. A Manu (autora) ali na estória não era o importante e sim seus personagens. Ela se referir a ela mesmo em títulos de capítulos e durante um ou outro momento não achei legal. Ali o mundo era do Gustavo e da Sônia, não da Manu.
4) – A mudança de protagonista não necessariamente deveria promover uma mudança tão grande na personalidade de Amanda, precisava de um vilão? Ok! Mas transfomar a moça que deu uma chance para Sônia em um momento difícil e amiga dele e de suas irmãs desde sempre, em uma invejosa psicopata achei um pouco demais.
Apesar desses pontos, achei o livro legal. A leitura não é enjoativa e as crianças deram um toque fofo ao livro.




➡️Link para compra do livro: https://goo.gl/ey6HQD 








quarta-feira, 2 de maio de 2018

Resenha: Gentleman Nine - Penelope Ward




Sinopse:


Crescemos juntos, nós três éramos amigos.
Ele era o nerd.
Eu era o playboy.
Ela era a bela.
No fundo, eu só queria ela. Escondi meus sentimentos porque Rory e eu fizemos um pacto que nossa amiga, Amber, estava fora dos limites.
Ele mentiu.
Eu fui para a faculdade e ele pegou a garota.
Amber nunca soube como me senti.
Eles estavam juntos há anos, antes que ele partisse seu coração.
Através de tudo e através da distância, ela e eu casualmente ficamos em contato.
Quando meu trabalho me mandou para Boston para um contrato de três meses, Amber me deixou ficar em seu quarto de hóspedes.
Ainda se recuperando do seu rompimento, ela jurou desistir dos homens.
Uma noite, abri o computador para encontrar o choque da minha vida. Ela hesitantemente entrou em contato com uma companhia de acompanhantes do sexo masculino. Com medo de namorar e ter seu coração partido novamente, ela estava procurando por sexo sem amarras.
Toda emoção imaginável me percorria: proteção, ciúme - curiosidade.
Amber escolheu o Cavalheiro Número Nove e enviou-lhe uma mensagem.
Ela se abriu para ele, confessando, entre outras coisas, sua atração física por seu amigo - eu. Mas ela me considerava fora dos limites - e pensava que eu era um homem. (Irônico, considerando as circunstâncias.)
Eventualmente, ela marcou um encontro para encontrar Gentleman Nine em um hotel. Quando ela apareceu várias noites depois para encontrá-lo, ficou chocada ao me ver ali em pé - com uma oferta que eu esperava que ela não iria recusar.





Eu já comentei que tenho uma relação de amor e ódio com os livros da Penelope.
Suas histórias geralmente são sobre triângulos amorosos, um tema que eu não sou muito fã.
Esse livro é sobre um triângulo amoroso, mas, foi uma história muito emocional. Uma história que me fez sentir todos os lados do triângulo e me compadecer com cada ponta dele.
O triângulo começa na juventude, quando Channing, Amber e Rory, ainda adolescentes ficam naquela de; Um ama um, mas aquele um ama outro, que ama aquele... e no fim, esse triângulo se desfaz, com o casal Rory e Amber.
Channing sempre foi um cara que gostava de curtir, tinha sentimentos por Amber, mas não queria se envolver por dois grandes motivos: 1) Ela era muito amiga de sua irmã e mais nova. 2) Depois, ela se tornaria sua melhor amiga e além do medo de não saber se conseguiria ser fiel (trauma de pai safdão), ele não queria estragar de maneira nenhuma sua amizade com a garota.
Ele e Rory, ambos apaixonados por ela, aos 18 anos fizeram um pacto: Nenhum dos dois ficara com ela. E Channing foi para a faculdade fora da cidade certo que o amigo seguia firme no pacto. Mas, Rory não tinha os mesmos medos que ele e decidiu investir e ver se dava certo. E deu.
Amber sempre sentiu atração e tinha sentimentos por Channing, mas o rapaz parecia não corresponder e aos poucos, Rory foi ganhando seu coração.
Nove anos se passam e um dia Rory decide romper a relação que até àquele momento, Amber jurava ser perfeita e estava rumo ao casamento e felizes para sempre.
Destruída, Amber está tentando seguir a vida quando Channing volta.
Ele precisa de um lugar para ficar e pede a ela se pode alugar um quarto para ele, pois ela costuma alugar de tempos em tempos.
Já com o telefonema, aqueles sentimentos há muito enterrados, voltam a vida e Amber, mesmo achando que o negócio poderia não ser tão tranquilo assim, aceita alugar o quarto e ter Channing em sua casa por alguns meses.
E ele chega, lindo, maravilhoso e cheiroso com uma pequena gatinha fofa nos ombros e começa a abalar seu mundo e suas partes baixas.
Mas, Channing ainda tá na vibe de não achar que é o cara certo para Amber, isso até a moça resolver contratar alguém para apagar o fogo na perseguida que Channing provocou.
E ali começa o romance que estava ensaiando para ser concretizado desde que eles eram adolescentes de 14 e 16 anos.



Quando o amor começa a crescer, a relação se firmar... o triângulo se forma novamente.
Rory, que tinha seus motivos para terminar com Amber, volta ao cenário disposto a reconquistar a mulher que ama.
Amber fica dividida entre o homem que amou durante grande parte de sua vida e esse novo amor, quente, avassalador que Channing provoca.
O que não me fez odiar esse triângulo foi o amor que cada um sentia.
Foi a forma madura, REAL, que todo aquele sentimento foi tratado.
A personalidade de cada um.
Como Channing cresceu como homem, como pessoa. O amor que ele sentia por ela e o respeito por suas escolhas.
Rory, que poderia ser o “vilão”, não era. Ele era um homem apaixonado, que a vida deu cartas bem safadas em um jogo que parecia perfeito e já ganho. Foi impossível não me comover com ele e sua história.
Amber, que ficou dividida entre dois grandes homens, dois grandes amores.
Que qualquer um que ela escolhesse, era uma excelente escolha e ela seria muito amada.


Claaaaaaro que eu sou #TeamChanning por muitos motivos. Ele ser um cara que perdeu tanto na vida e a vida ainda sim, continuava batendo nele sem trégua. Ele pagou por sua estupidez da juventude ao deixar seus medos, e sim, sua galinhagem ser mais forte que o amor que poderia ter sido construído com Amber.
Rory pagou por não confiar inteiramente no amor de Amber.
E Amber que se deu bem no fim. Foi amada por dois homens incríveis.
Eu gostei muito do livro, Penelope e seus triângulos dessa vez me conquistou.