domingo, 7 de janeiro de 2018

FELIZ DIA DO LEITOR!!!



Hoje é o dia daquele que sofre, que ri sozinho, às vezes passa vergonha no ônibus por chorar e rir demais. Aquele que fala sozinho, xinga, elogia e suspira. Aquele que viaja sem sair do lugar. Visita mundos mágicos, galáxias distantes...


📖📖FELIZ DIA DO LEITOR!! 📖📖

sábado, 6 de janeiro de 2018

Resenha: Slave To The Rhythm (The Rhythm #1) Jane Harvey-Berrick


Sinopse:

MÚSICA. Balas.
RITMO. Dor.

Música na minha cabeça, dança no meu corpo, o ritmo do meu coração.
Até onde você pode cair em apenas um mês? Com que rapidez pode o espírito
humano ser quebrado? Onde o mal se esconde à vista?
Ash quer dançar. Precisa. Deixar para trás uma vida de expectativa e dever, de
libertar sua alma.
Mas a vida nunca é tão simples assim. Cada etapa é uma viagem em uma estrada
nova.
Para toda a ação há uma reação. Cada escolha
tem uma consequência.
E quando você encontra a pessoa errada, todas as apostas estão desligadas.
Laney tolera suas limitações, empurrando silenciosamente os limites. Mas
quando Ash cai em seu mundo através de raiva e violência, desencadeia uma
reação em cadeia que nenhum deles esperava.



Pensa num livro que te tira o fôlego em certos momentos. Que causa aquele desespero de largar o bichim para não ler o que vai ler em seguida? Não quer ver o personagem (que já é seu amigo haha), sofrer?
Slave To The Rhythm foi assim pra mim.



Aljaž Novak (Ash) é um jovem dançarino de 23 anos que vai para Las Vesgas em busca de seus sonhos.
Na Eslovênia sua terra Natal, ele venceu campeonatos de danças, tentava o sonho por lá. Mas, com poucas oportunidades e um pai que não o entendia, um emprego que não o satisfazia, ele vê em um site que estavam atrás de jovens promissores para uma companhia de dança para dançar em hotéis. Parecia tudo muito idôneo e certo.
Mas, Ash não fazia ideia que entraria em um pesadelo sem precedentes. Que mais que seus sonhos estava em jogo... sua vida estava em perigo.

Laney, uma jovem mulher de 29 anos, que sofre de Artrite Reumatoide, tem um namorado chamado Collin, uma vida sem surpresas e sem emoção.
Seu namorado a trata como uma inválida e ela se ressente disso. Quer VIVER e não apensas existir. E nesta ânsia de viver vai com suas amigas para um fim de semana de curtição em Las Vegas. Lá, em uma noite de dança, vê um jovem atraente que realmente sabe dançar, ela o olha fascinada, até que a parceira de dança dele se afasta e ele se aproxima e a convida pra dançar, sem perceber que Laney está em uma cadeira de rodas.
O maior desejo dela é que as pessoas vejam mais que a mulher com uma deficiência, mas mesmo assim, Laney sente a dor que sua limitação impõe e não reage muito bem a aproximação de Ash.

Dois mundos totalmente opostos, que se cruzam e se entrelaçam da maneira mais dolorida possível.
Ash, que sofre com a perseguição de Sergei é agredido violentamente e Laney presencia a violência, sem querer, salvando a vida do rapaz.
E ali, começa uma luta pela sobrevivência de Ash.
Sua vida.
Sua alma.
As marcas que Las Vegas deixam em Ash são mais que físicas. O trauma por tudo que ele passou, o medo da perseguição de seus algozes, a luta para achar um emprego sem documentos, sem dinheiro, sem lar, quase sem esperança.
Mas, Laney é como um anjo que o ampara.
Além de o salvar fisicamente, começa lentamente a curar a alma de Ash, que está tão ferida.
A dança é seu lenitivo.
E é por ela que enfim é curado.



Povo e pova, eu não quero falar muito do que se passa em Vegas (não e pq o que acontece em Vegas fica em Vegas haha), mas porque quero que vocês sintam a angustia que senti.
Quero que o que Ash passou seja presenciado e SENTIDO em primeira mão.
Que seu relacionamento com Laney seja uma surpresa, que a evolução da amizade, respeito e amor, sejam como um presente que vocês vão desembrulhar devagar e com carinho.
Mas, digo que o livro me causou muita, muita emoção.

Essa autora sabe mexer com os nervos. Sabe fazer o leitor sentir seus personagens.
Sua dor.
Sua vergonha.
Sua esperança.
Seu amor.
Sua gratidão.
Enfim!!
Leiam!!! 



terça-feira, 2 de janeiro de 2018

Mocinho Sai Daqui Desgrama: Shane Anderson

Este foi quase meu último mocinho de 2017
Mas, eu tive que ler outro para expulsar esse ser do meu sistema. Então ele não foi o último haha, maaaaaaaas, infelizmente eu não consigo deixar de pensar e odiar fortemente esse cara, portanto, ele vai ser minha primeira postagem de 2018!

Ah, FELIZ ANO NOVO GENTE!!! 

Então, bora lá começar os trabalhos? 


Nome: Shane Anderson
Mãe do Demônio:  
Livro: Unbreak My Heart

Gente, já li livros com mocinhos pilantras, maldosos, livros onde mocinhos eram os vilões, mas que a certa altura do livro, viravam mocinhos quase perfeitos. Ok que quando o mocinho é malzão, geralmente o tema é dark, esperasse isso, e neste caso, neste livro, não é!!

Shane é tão cretino, tão egoísta, tão abusivo que não tem como achar o livro romântico ou agradável.
É impossível pra mim desejar que a mocinha aceite as coisas que ele a faz passar.
As coisas que ele diz e faz são tão absurdas, tão cruéis que torna o livro pesado e odioso. Tão revoltante que eu chorei de ódio!!




Shane nunca gostou de Kate, e isso sem nenhuma razão plausível.
Ela ser boa demais.
Não ser tipo físico.
Ser apaixonada por ele (que inconveniente né).
Era muito para suportar, e que melhor maneira para afrontar Kate do que namorar sua melhor amiga? Claro que ele se apaixona pela amiga (casa com ela e tudo), mas de inicio, foi para espizinhar Kate sim!!

"..... O que, quanto a mim e Kate? — Eu perguntei distraidamente quando eu que vi Anita e Kate vinham através das árvores. Eu ia ficar puto como o inferno se Katie tivesse dito a esta menina um monte de mentiras. — Ela fala sobre você o tempo todo — Rachel disse enquanto eu deslizei minhas mãos para baixo em sua bunda. — Eu pensei que talvez...
Cortei suas palavras enquanto Kate e Anita chegaram à linha das árvores a alguns pés de nós. — Não há nada entre Kate e eu — eu disse contra sua boca quando Kate veio a uma parada abrupta e nossos olhos
 se encontraram. 
— Ela tem uma coisa por mim, mas eu nunca estive dentro dela.
Eu pressionei meus lábios contra Rachel, gemendo quando ela deslizou sua língua em minha boca. Meus olhos nunca deixaram Kate, mesmo quando ela parou Anita de assalto em nossa direção." 

Ele não era obrigado a amar a garota, mas essa necessidade louca de humilhar, espezinhar, afrontar, sempre esteve dentro dele.

Quando sua esposa morre em um trágico acidente e Kate Pastelzane, larga sua vida para ajudá-lo a criar suas madas crianças, ele não consegue aceitar livremente sua ajuda. Sempre arranja uma maneira de dar patada nela, e culmina na noite de aniversário da morte de Rachel, quando bêbados, os dois transam.

E gente, geeeeeeeeeeeeente, que homem pobre!!!



Cara, como conseguem perdoar e justificar atitudes desse nível??


"— Você sabe... — Enfiei minha camisa em cima da minha cabeça. — Se eu fosse uma garota, você iria para a cadeia por essa merda.
— Eu iria para a cadeia?
— Você sabia que eu não iria te foder sóbrio, então você esperou até que eu estivesse bêbado e conseguiu o que queria. — Eu balancei minha cabeça enquanto eu peguei minhas chaves e carteira fora da mesa. — Você se sente melhor agora, Katie? Foi tudo o que você tinha imaginado? Eu não decepcionei, pois não?
Ela começou a tremer enquanto eu caminhava em direção a ela, parando apenas alguns pés de distância. — Eu não queria você antes, então, eu não quero você agora — eu disse, observando de forma separada como seu peito arfava com soluços silenciosos. Ela estava olhando para meu peito, recusando-se a encontrar os meus olhos e isso me irritava ainda mais. — Você foi uma merda ruim, Kate. Eu não vou estar de volta para uma segunda vez."

"Mas por alguma razão, as palavras que sairam de sua boca quando ela me encontrou no meio do quarto foram como um balde de água fria chocando-me para o presente.
— Eu estou indo para baixo terminar o jantar. — Disse ela com um pequeno sorriso.
Foi demasiado fodidamente doméstico. Te deixei feliz, querido. Agora eu preciso voltar para alimentar as crianças.
— Isso não deveria ter acontecido. — Eu respondi apagando aquele sorriso. — Que porra estava pensando?
— Oh. Uau. Ok. — Ela soltou uma gargalhada irônica e calma balançando a cabeça uma vez. — Você está totalmente certo. Não vai acontecer novamente. — Ela me assegurou com uma pequena saudação.
— Esta não é a sua casa. — Eu teimosamente continuei, a dor no meu peito e a culpa na minha barriga sentindo que elas estavam indo para queimar seu caminho para fora. — Eu não sou seu marido." 


E ainda piora, mais humilhações, mas atitudes que magoam Kate até a alma e isso quando a mulher está em um estado delicado durante a gravidez com risco de parto prematuro e ele ainda assim, não pensa nela, na saúde dela.

Claro que nos últimos capítulos ele vira o "mocinho arrependido" , mas gente, pra mim a merda já tava feita. 
Nada justifica os abusos dele.
Ninguém merece ser agredida verbalmente a troco de nada.
Não se deve romantizar abuso psicológico.
Nem tudo deve ser aceito em nome do amor.
Nem por amor as crianças. 
NADA JUSTIFICA MAUS TRATOS E ABUSO!!