Sinopse:
MÚSICA. Balas.
RITMO. Dor.
Música na minha cabeça, dança no meu corpo, o ritmo do meu coração.
Até onde você pode cair em apenas um mês? Com que rapidez pode o espírito
humano ser quebrado? Onde o mal se esconde à vista?
Ash quer dançar. Precisa. Deixar para trás uma vida de expectativa e dever, de
libertar sua alma.
Mas a vida nunca é tão simples assim. Cada etapa é uma viagem em uma estrada
nova.
Para toda a ação há uma reação. Cada escolha
tem uma consequência.
E quando você encontra a pessoa errada, todas as apostas estão desligadas.
Laney tolera suas limitações, empurrando silenciosamente os limites. Mas
quando Ash cai em seu mundo através de raiva e violência, desencadeia uma
reação em cadeia que nenhum deles esperava.
Pensa num livro que te tira o fôlego em certos momentos.
Que causa aquele desespero de largar o bichim para não ler o que vai ler em
seguida? Não quer ver o personagem (que já é seu amigo haha), sofrer?
Slave To The Rhythm foi assim pra mim.
Aljaž Novak
(Ash) é um jovem dançarino de 23 anos que vai para Las Vesgas em busca de seus
sonhos.
Na Eslovênia sua terra Natal, ele venceu campeonatos de
danças, tentava o sonho por lá. Mas, com poucas oportunidades e um pai que não
o entendia, um emprego que não o satisfazia, ele vê em um site que estavam
atrás de jovens promissores para uma companhia de dança para dançar em hotéis.
Parecia tudo muito idôneo e certo.
Mas, Ash não fazia ideia que entraria em um pesadelo sem
precedentes. Que mais que seus sonhos estava em jogo... sua vida estava em
perigo.
Laney, uma jovem mulher de 29 anos, que sofre de Artrite Reumatoide, tem um namorado
chamado Collin, uma vida sem surpresas e sem emoção.
Seu namorado a trata como uma inválida e ela se ressente disso.
Quer VIVER e não apensas existir. E nesta ânsia de viver vai com suas amigas para
um fim de semana de curtição em Las Vegas. Lá, em uma noite de dança, vê um
jovem atraente que realmente sabe dançar, ela o olha fascinada, até que a
parceira de dança dele se afasta e ele se aproxima e a convida pra dançar, sem
perceber que Laney está em uma cadeira de rodas.
O maior desejo dela é que as pessoas vejam mais que a
mulher com uma deficiência, mas mesmo assim, Laney sente a dor que sua
limitação impõe e não reage muito bem a aproximação de Ash.
Dois mundos totalmente opostos, que se cruzam e se
entrelaçam da maneira mais dolorida possível.
Ash, que sofre com a perseguição de Sergei é agredido violentamente
e Laney presencia a violência, sem querer, salvando a vida do rapaz.
E ali, começa uma luta pela sobrevivência de Ash.
Sua vida.
Sua alma.
As marcas que Las Vegas deixam em Ash são mais que
físicas. O trauma por tudo que ele passou, o medo da perseguição de seus
algozes, a luta para achar um emprego sem documentos, sem dinheiro, sem lar,
quase sem esperança.
Mas, Laney é como um anjo que o ampara.
Além de o salvar fisicamente, começa lentamente a curar a
alma de Ash, que está tão ferida.
A dança é seu lenitivo.
E é por ela que enfim é curado.
Povo e pova, eu não quero falar muito do que se passa em
Vegas (não e pq o que acontece em Vegas fica em Vegas haha), mas porque quero
que vocês sintam a angustia que senti.
Quero que o que Ash passou seja presenciado e SENTIDO em
primeira mão.
Que seu relacionamento com Laney seja uma surpresa, que a
evolução da amizade, respeito e amor, sejam como um presente que vocês vão desembrulhar
devagar e com carinho.
Mas, digo que o livro me causou muita, muita emoção.
Essa autora sabe mexer com os nervos. Sabe fazer o leitor
sentir seus personagens.
Sua dor.
Sua vergonha.
Sua esperança.
Seu amor.
Sua gratidão.
Enfim!!
Leiam!!!