Resenha: Souls Unfractured (Hades Hangmen #3) Tillie Cole

Sinopse:

"As almas fraturadas são como ímãs. Desenhadas para colidir em uma felicidade impossível..."
Rotulada como uma mulher Amaldiçoada de Eva desde o nascimento, Maddie sofreu apenas dor e repressão nas mãos do ancião mais abusivo da Ordem, Moisés. Agora, vivendo com sua irmã no complexo privado dos Hangmen, finalmente, Maddie é livre. Livre da fé sufocante em que ela não acreditava. Livre dos intermináveis anos de tormento físico e mental.
Apenas... Livre...
Com vinte e um anos, a tímida e envergonhada Maddie se contenta em viver dentro dos limites de sua nova casa — segura do mundo exterior, segura de danos e, estranhamente, protegida pelo membro mais volátil dos Hangmen; o completamente perfurado e tatuado, Flame.
Flame.
O homem que a observa incessantemente com seus olhos negros como a meia-noite e ardentes. O homem que a protege com uma intensidade de tirar o fôlego. E o homem que agita algo profundo dentro de seu coração anestesiado. Mas quando as circunstâncias conspiram para Flame precisar da ajuda DELA, Maddie bravamente arrisca tudo pelo homem quebrado que cativou sua alma frágil. O membro mais infame das Hangmen, Flame é governado por uma coisa: a raiva. Assombrado por demônios de seu passado, uma raiva que consome tudo e isolado por um ódio repugnante de ser tocado, os dias de Flame estão cheios de escuridão sufocante, perfurada apenas por um único raio de luz, Maddie. A mulher tímida e bonita que ele não consegue tirar de seus pensamentos. A mulher que ele tem uma enorme necessidade de possuir...
... a única pessoa que foi capaz de tocá-lo.
A missão de Flame na vida é proteger Maddie, mantê-la segura. Até um gatilho de seu passado conturbado enviá-lo em uma espiral de loucura, o prendendo no mais profundo recesso de sua mente perturbada.
Seus irmãos Hangmen temem que Flame esteja além da salvação. Sua única esperança de salvação: Maddie e sua luz curadora.
Romance Obscuro Contemporâneo. Contém situações sexuais explícitas, violência, temas perturbadoramente sensíveis e tabus, linguagem ofensiva e temas adultos.

Recomendado para maiores de 18 anos

Um livro lindo!

Vários pontos me agradaram nesse livro:

1.       A forma suave que foi retratada a relação de Maddie e Flame.

2.       Não ser um livro sexual.

3.       Traumas que foram tratados de modo lento e constante, nada resolvido com uma sessão de foda.

4.       E o amor que transbordou em cada parágrafo, cada toque de mão entre Maddie e Flame.

Achei linda a trajetória que a autora desenvolveu para Maddie e Flame. Amei a forma ingênua que eles se descobriram e a força de ambos para superar seus traumas e medos.

Dolorida as descrições dos abusos que ambos sofreram. Linda a forma que a autora colocou as imagens de criadas por Maddie como sonhos impossíveis e que Flame, ao ver foi encorajado a realizadas. E eram coisas simples, um toque, um abraço, mas que significavam o mundo. LINDO E SENSÍVEL!!

Saber os motivos de Flame ser como é como foi sua vida me emocionaram demais.

Viajar também através das memórias de Maddie foi tão doloroso quanto. E ver como existe gente doente em várias formas, várias seitas.

O foco do livro foi tão grande nesses dois, que Cain pra mim ficou meio perdido.

E não, não tenho simpatia por ele. Mesmo que nessa parte da história tenha soado como se ele não soubesse de fato o que acontecia ao seu redor. Nop, não comprei isso. Ele lavou as mãos com a Lilah, soltou um grande foda-se pra o que acontecesse com ela. Jogar de: “Eu não sabia” não me convenceu.

Ao ver as atitudes do irmão, ver o quão doente era tudo aquilo, ainda assim hesitou. E me enlouqueceu!!! Cacete, com um vídeo como prova ele hesitou!!! Devia já ter começado a tomar providências, mas empurrou com a barriga, fechou os olhos e só culminou no evento final. Gostei do que ele fez? Sim, claro! Fiquei com pena ou apreensiva com o seu destino? NÃO!!

 Eu acho é pouco!!!

Eu absolutamente amei que esse livro não foi sexual. Amei as cenas de Flame e Maddie, o quão delicadas foram, amei a sensibilidade da autora pra com esse casal não usar de palavras como, pau, boceta, e outras coisas do gênero pra descrever o momento entre eles. Ali não cabia isso. Não era Maddie e Flame. Eu amei demais. E por favor, não achem que sou puritana nem nada, eu gosto do termo cru usado pela autora, só que senti que com eles essa linguagem não combinava.

Enfim, livro lindo, dolorido, libertador.