quinta-feira, 30 de março de 2017

Resenha: Meant for You - Lili Valente




Sinopse:

E se houvesse um homem — lindo, charmoso, sexy como o inferno — que fosse feito para você?

Sim, bem, não há. O amor é uma longa jornada ao subir uma montanha nevada infestada de pumas raivosos, e o significado de estar apaixonado é apenas uma mentira. Eu aprendi isso da maneira mais difícil quando todos os meus sonhos românticos viraram fumaça, e o menino que eu amei foi embora sem olhar para trás.

Ou então eu pensei... 

*****

Sete anos atrás, o destino me tirou da única garota que eu já amei. Agora Addie e eu estamos presos em uma nevasca em um resort romântico na montanha, bebendo chocolate quente em torno da árvore do Dia dos Namorados, e não há como eu deixá-la escapar de mim novamente.

De uma forma ou de outra, eu vou provar para Adeline que nós pertencemos um ao outro.

Ela pode não acreditar no amor, mas eu acredito, e eu vou usar todas as armas sexies e perversas à minha disposição para convencer a minha garota que estamos destinados.

A melhor parte de tentar ganhar aquela que eu perdi? Eu sei exatamente o que a faz rir, o que a faz derreter, e o que a faz se contorcer...


Eu peguei esse livro para ler esperando um livro light, leve e esperava muito que fosse gostoso.
E além dessas qualidades, encontrei um toque sobrenatural 



 que delícia!



Adeline e Nate se conhecem na adolescência, ele um apaixonado por livros de terror, almeja loucamente ser um escritor, contrariando os desejos de seu pai, que quer porque quer que ele seja um atleta.
Adeline, uma jovem gênio, que também é fascinada pelos livros de terror, entra na vida de Nate sacudindo seu mundo. O amor entre os dois nasce rápido e forte. Os dois se amam com toda a força da juventude e acreditam que será para sempre.
Mas o destino atrapalha o jovem casal.
Chantagem e desenganos marcam a vida deles e seus caminhos se afastam.

Adeline, que tinha sonhos incríveis, vê esses sonhos ficarem distantes. Presa em uma vida cinza e triste, está estagnada, precisando de um empurrão que a faça acreditar de novo, viver de novo, se afastar de toda tristeza e seguir em frente. Com o incentivo de uma querida amiga, Adeline decide tomar o controle de sua vida nas mãos e vai para um resort romântico que sua amiga reservou para ela.
Nate, que virou escritor, mas não de livros de terror como desejava, e trabalha em uma agência de um amigo, fazendo trabalhos de ajudar ex a se vingarem dos ex amados sem vergonha. E no caso... ele finge ser gay, namorado de um famoso dono de salão badalado.
E assim o destino que os afastou, os junta novamente. Mas com Adeline achando que o ser amor da juventude mudou de time haha

Nate, que mesmo que tenha namorado com outras moças ( affe né? Os homens sempre namoram, e as coitadas só se fodem na vida... mas enfim.)nunca sentiu nada remotamente parecido como o amor que Adeline o fez sentir e vê essa chance como um presente e quer conquistar sua amada de volta.
Adeline, que carrega marcas na alma, tem medo de contar seus segredos para Nate e além do medo de se machucar de novo. Arriscar tudo e sofrer mais.

Ai você me pergunta; Aonde que entra o trem sobrenatural?
Ele entra na história mostrando que as almas de Nate e Adeline estavam entrelaçadas de maneira que desafiam a mente e a compreensão.
Que o amor deles é tão puro, que mexe com almas atormentadas, que forças das trevas até tentam macular esse amor, mas não conseguem. Que um momento ‘vira-tempo’ (super vibe Harry Potter hehe), salva suas vidas e almas.
Eu curti bastante o livro, me entregou mais do que esperava dele e foi uma grata surpresa.

Tem uma cena, em que Adeline conta o que passou sozinha e assustada, que cortou meu coração. A bichinha sofreu muito e fiquei super feliz de vê-la encontrar seu merecido final feliz.




Outro ponto alto do livro foi às mensagens dela com o Pervertido de Paris. Mais um momento do destino brincando com esses dois.



Eu recomendo! 



segunda-feira, 20 de março de 2017

Resenha: Owning Her Innocence (Innocence, #1) Alexa Riley




Sinopse:

William Darkling é um solteirão mais velho bem sucedido, sexy com o mundo a seus pés, mas ele está perdendo a única coisa que precisa de mais do que qualquer coisa. Haley acaba de completar dezoito anos e está pronto para aprender sobre o amor e derramou um pouco de sua inocência. Depois de uma festa de aniversário traumático, ela acorda amarrada a uma cama à mercê da pessoa que ela confia mais. Haley sempre foi o seu animal de estimação, mas agora William quer mais. Ele quer amá-la como todo pai deve amar sua menina.






Ewwww

Achei esse livro super pervertido e não de uma maneira que excite, mas sim que causa desconforto e horror.
Eu geralmente embarco de boa nas loucuras de Alexa Riley, as autoras me divertem com seus insta-love absurdos, mas dessa vez não teve como achar esse livro agradável.

William é o melhor amigo do pai de Haley, esteve sempre presente em sua vida, tanto que ela o considerava um segundo pai e o chamava de "Daddy William" e isso muda quando ela vira adolescente, William se afasta um pouco e ela sente falta do seu Daddy (ewww).





Na festa de 18 anos de Haley, um carinha faz um movimento traiçoeiro em direção a Haley, William toma as rédea da situação em suas mãos e toma Haley pra si, levando a garota para sua casa.

Ai que a situação que pra mim já era absurda, fica mais doente ainda.
Sério gente, achei doente a relação deles, pervertida em um nível altíssimo.
Haley é tão, mas tão tapada que dá vontade de bater nela. William é tão sujo que ewww queria pagar um psiquiatra pra ele.

Relações entre homens mais velhos com mulheres mais novas não me incomoda, mas neste livro atingiu pra mim um nível alto de pedofilia, não foi sexy, não foi fofo, não foi bonitinho.
Foi absurdo!! 




sábado, 11 de março de 2017

Resenha: Like A Memory - Abbi Glines





Sinopse:


Uma lembrança.
Um verão especial.
A única coisa em que Bliss York se perdeu quando o medo e a doença foram demais, eram os momentos que nunca seriam danificados pela dura realidade que se seguiu... até agora.
Bliss York não viveu uma vida normal na adolescência. Não ia a jogos de futebol de sexta-feira à noite, não caminhava nos corredores com seus amigos todos os dias, não foi ao baile ou mesmo andou para receber seu diploma. Tudo foi tirado dela aos quinze anos e foi dado o diagnóstico que nunca ninguém quer ouvir.
Ela tinha leucemia.
Sete anos depois de passar um verão com uma garota que sabia que seria sempre seu primeiro amor e aquele de que fugiu, Nate Finlay retorna a Sea Breeze para ajudar a noiva a abrir sua nova boutique de roupas. Quando a nova funcionária caminha até Nate, ele é levado de volta para sete anos atrás, para a garota que pensou que amaria para sempre. Aquela que nunca respondeu à suas ligações ou retornou as mensagens. Aquela que o afastou completamente sem nem mesmo um adeus e quebrou seu coração.
Eles se tornaram pessoas diferentes. Já não são os jovens adolescentes com estrelas em seus olhos. Mas isso não importa quando o coração ainda diz que ela é a única.







Quando você vê que seu casal preferido de uma série não soube criar o filho direito...


Ler Like A Memory foi mais ou menos o que eu senti ao ver The Vampire Diaries, ver uma escritora guiada pelos fãs, ou melhor, pressionada.
Lá a pressão foi para ter Damon e Elena, e no fim, a série se perdeu. Aqui a pressão foi para Abbi entregar Nate e Bliss e ela entregou, mas não achei que fez um bom trabalho.



Nate Finlay é mimado, arrogante, tem neuras que não condizem com sua criação, crises existências absolutamente ridículas. “Oh, meu Deus, não quero viver em Rosemary Beach, quero o mundo” “Eu tenho medo de emoções e me envolver, não que eu tenha exemplos de casamentos fracassados, sou cercado por casais felizes, mas sei lá, tenho neura”.
Claro que estou dramatizando as frases haha, mas a base é a mesma.
Bliss York é uma mulher que passou por um câncer e venceu. Se apaixonou por Nate na adolescência, mas escolheu não contar para ele sobre doença e cortou a comunicação com o garoto e assim, perdeu todo contato com ele.
E o casal se reencontra quando Bliss decide começar a viver, sai de casa e da super proteção dos pais e vai procurar emprego e o encontra na loja da noiva de Nate.
Nate tem uma relação quase fria com a noiva, não é um amor fulminante e nem ele quer isso. Quer uma relação estável, sexo bom e nada de grandes emoções.
E quando  Nate e Bliss ficam face a face de novo, ele finge não a conhecer, não perdoa a garota por nunca ter retornado suas ligações e não quer descobrir por que ela o deixou.
Bliss, que por outro lado, magoada por Nate aparentemente não lembrar dela, não quer que o rapaz saiba de sua doença.
Então, ficam no olha não olha.
Desejo não desejo.
Nate é noivo, mas eu quero dar pra ele.
Não quero sentir paixão, mas tenho siricutico com a Bliss.



E blá blá blá.

Como se a história já não fosse fraca o suficiente, Abbi me inventa uma reviravolta que por favor!



O que era para dar um tom dramático ao livro, só me fez achar o Nate mais fraco ainda.
E Bliss mais fraca e submissa, aceitar migalhas, implorar amor, não se valorizar... ela é bem dessas protagonistas fracas mesmo.


Me entristece que por pressão Abbi tenha entregado um trabalho tão fraco, quase em conteúdo e com personagens fraquíssimos.


O único sorriso que esse livro me arrancou foi na cena do Cage no final.

Resenha: Wait For It – Mariana Zapata





Sinopse:

Se alguém alguma vez disse que ser um adulto era fácil, eles não tinham sido um por tempo suficiente.

Diana Casillas pode admitir: ela não sabe o que diabos está fazendo na metade do tempo.

Como ela conseguiu passar os últimos dois anos de sua vida sem matar ninguém é nada menos que um milagre.

Ser um adulto não era suposto ser tão difícil.

Com uma casa nova, dois meninos que ela herdou da maneira mais dolorosa possível, um cachorro gigante, um emprego que ela geralmente ama, mais que suficiente de família e amigos, ela tem quase tudo que ela poderia pedir.

Exceto por um namorado.

Ou um marido.

Mas quem precisa de um desses?





Pensa num livro bacana!



E já aviso, romance, romance mesmo tem pouco durante o livro. Mas o que me ganhou muito foi ver a mulher forte que Diana é. A força, o amor, a dedicação enorme que ela tem com os sobrinhos é a coisa mais linda. 
Diana com o falecimento do irmão fica com a guarda dos sobrinhos; Josh de 11 anos e Louie de 5 (coisa mais querida do mundo!).






Para ter uma vida melhor com os meninos, ela se muda para uma casa em um bairro bacana e lá tem um vizinho ranzinza (com ela pelo menos), Dallas.
Eles se conhecem quando Diana ajuda o irmão dele está levando uma bela surra em frente a casa dela.
Não foi na melhor circunstância né?

Dallas não é nada simpático com ela, e ela que não leva desaforo na cara, vai lá falar com ele; Qual é a tua cara?
Dallas além de vizinho, é treinador de baseball de seu sobrinho Josh, portanto o contanto com ele é maior ainda.

E nasce uma amizade sincera entre Diana e Dallas e ela gostando cada vez mais desse cara grandão e meio introspectivo.

Como eu disse, romance mesmo, namoro tem pouco no livro, mas ele é tão bacana, a relação dela com os sobrinhos/filhos é tão linda que pouco senti falta disso.
Diana e Dallas mesmo não tendo cenas calientes, tem cenas profundas de amizade, de descoberta de amor e confiança.
Claro que eu queria mais Love no livro haha mas o amor materno nele compensou pra mim essa falta.

Eu recomendo com toda certeza pra quem gosta de um livro cheiinho de amor








domingo, 5 de março de 2017

Resenha: Ten Below Zero - Whitney Barbetti




Sinopse:

— Aqui, — ele falou empurrando a pele sobre o meu peito, — Você é dez graus abaixo de zero. E você está mais perto da morte do que eu.
Meu nome é Parker. Meu corpo é marcado por cicatrizes de um ataque que eu não me lembro. Não quero lembrar. Escolho viver a vida através de observação, não experiência. Enquanto as pessoas estão se beijando, rindo e se conectando, eu estou no canto. Observando-as viver. Sou indiferente a tudo e a todos. A única emoção que eu sinto com algum tipo de profundidade é irritação e sinto com frequência.
Uma mensagem de texto enviada para o número errado prova ser a minha ruína.
O nome dele é Everett, mas eu o chamo de rude. Ele é mandão, arrogante, invade meu espaço pessoal e o pior de tudo: ele me faz sentir.
Ele escolhe vestir apenas preto. E está passando seus últimos dias vivendo, vivendo de verdade. E fazendo isso, ele me força a sentir, curar. Encarar os demônios que suprimi da memória.
Ele me machuca, preenche, completa. E ainda assim, está morrendo.





“ — Mas o purgatório não é um lugar de sofrimento, um lugar que você tem que expiar os pecados antes de entrar no céu?
Os braços de Everett envolveram a minha cintura por trás e ele me puxou para mais perto dele. — Que faz você Parker pensar no purgatório tão negativamente. — eu senti seus lábios na minha têmpora quando ele disse as palavras seguintes. — Prefiro pensar nisso como um lugar para limpar, purificar a alma antes do céu.”



E Everett e Parker passam pelo purgatório antes do seu final feliz.
Eu adorei de verdade esse livro, Parker e Everett cada um com sua cruz, cada um com um fardo pesado, mas que juntos, passam pela provação e descobrem que a vida às vezes fria e aparentemente sem luz, tem sim uma luz brilhante lá no fundo, é só ter a fé e perseverança para encontra-la.
Uma mensagem de texto enviada por engano, uni esse casal improvável.
Parker, uma mulher marcada pela tragédia física e emocional, não sente nada. Não sorri, não ama, não interage com quase ninguém, um dia recebe a mensagem de um homem dizendo que seu amigo em comum, acha que ela e ele devem se conhecer e sugere marcar um encontro.
Parker não tem amigos, tem sim duas colegas de quarto, mas longe de ser amigas. Ela fica intrigada e surpresa com a vontade que tem em responder, conhecer Everett e decide deixar o destino jogar e vai até ele.
Everett, um cara misterioso, seco até, um ‘homem de preto’, não é exatamente uma luz de energia brilhante, mas sabe mexer com emoções que Parker nem sabia que tinha.

Encontros, conversar, desafios e Parker e Everett descobrem sim, que tem mais em comum do que esperavam, e vão a uma viagem para Everett cumprir seus objetivos e ele tem além dos seus, um maior ainda. Fazer Parker sentir, desgelar sua alma e seu coração.
Mas ele tem uma regra; Ela não pode se apaixonar por ele. Caso isso aconteça, ela deve fazer as malas imediatamente e ir embora.
Ai você pensa; Arrogante o rapaz não é mesmo?
Ele tem seus motivos.
Mas claaaro que o amor entra em jogo e Parker e Everett tem que superar os obstáculos que existem em seu caminho.
Será o amor maior que o medo?
A fé de pular no desconhecido, de jogar com a vida, essa é a maior decisão que Everett e Parker devem tomar.
O purgatório para Everett e Parker, é realmente um lugar de purificação para encontrar um lugar no céu.
E o céu, é o amor.








Resenha: That Thing Bet Ween Eli &Gwen - J. J. McAvoy




Sinopse:
Eli Davenport pensa que ele encontrou a mulher perfeita para
ser a sua esposa. Ela é médica, como ele é. Ela é brilhante,
como ele é. E ela é rica como ele é.
perfeito. Ele é bonito, bem sucedido e ele era o seu primeiro...
Mas quando a noiva de Eli foge com o noivo de Gwen no dia
do seu casamento, eles deixam para recolher os pedaços um
do outro.
Abra o seu coração para um amor que faz você se sentir como se estivesse sonhando, um amor que deixa você sem fôlego.



Esse é o tipo que você lê achando que conhece os personagens e vem a autor(a) e te dá aquela rasteira.
O livro começa com o bafão da troca de noivos. Com direito a música da Wanderléa; Por favooooor, pare agora... Senhor juiz... Pare agora ♪ 

E assim, Eli e Gwen levam um pé na bunda épico.
E o destino caprichoso cisma em colocar esses dois no mesmo caminho.
Eli, que no inicio do livro é um pedante chato, ok que o cara tinha levado um chute na bunda, beleza tá revoltz, mas ele era arrogante mesmo, tanto que até certa altura do livro eu não ia muito com a cara dele não.
Gwen (Guinevere como Eli a chama) é uma artista renomada, milionária que não age como uma. Ela é simples, louca, tenta levar a vida e o chute da melhor maneira possível, já chorou, já se descabelou e agora quer seguir em frente.
E como eu disse o destino quer porque quer juntar esses dois, e Gwen vai morar no apartamento ao lado do de Eli.
E papo vem, uma amizade que Eli não quer no começo cresce e cresce.
E com a amizade, cresce a atração e meu apreço por Eli, que vai se tornando um amor e me fazendo me apaixonar por ele.
Eli é um Derek Shepherd com a magia do Mark Sloan.

Então quando o livro caminha para um final super satisfatório a autora resolve inventar.
Vamos fazer uma treta e dar tempero para o livro.



Mas pra mim, esse tempero ficou indigesto. Me fez ver a Gwen por uma ótica não tão agradável. Achei que ela foi imatura, egoísta e faltou amor por Eli.
Ok, o livro tem um ‘final feliz’, mas um final feliz vago e inconsistente.
Porque os motivos que Gwen usa para se afastar ainda existem e isso não é trabalhado no livro em nenhum momento. Parece que a autora cansou e falou; Aff fiquem juntos e bora terminar o livro.
Não à conversa, não existe conclusão. Você fica com a impressão que a vida não seria suave e nada fácil. 



Acho sim, que seria uma merda. Pois ela ainda não parecia disposta a aceitar a nova fase da vida de Eli (a qual ele não teve escolha), e o afastamento foi meio que em vão.
O livro é ruim? Não, longe disso.
Mas achei incompleto.